Retrospectiva Sambatalks 5ª Temporada

R: Temos feito um brutal esforço pra introduzir tecnologia e digitalização no nosso processo frente ao nosso cliente. A gente tem que também ter em mente que o nosso ticket mínimo é muito elevado. Pouco a pouco a gente vai introduzindo a tecnologia dentro das nossas relações. Então, a gente tem a área do cliente, o cliente tem todas as informações, ele consegue interagir. conosco através da internet, ou seja, diminuiu muito o acesso ao nosso Back Office. A pessoa consegue hoje ter um monte de informação do seu próprio contrato.

R: Então, acredito que seja desafiador fazer previsões sobre qual caminho seguir. No entanto, em vez de focar em previsões, devemos nos concentrar mais em identificar e entender as tendências do mercado. Nesse cenário em constante mudança, é essencial ter uma capacidade de adaptação rápida.
Essa capacidade de adaptação envolve ter equipes que trabalham de forma integrada e são capazes de aprender juntas, compreendendo o que está acontecendo e como operar nesse ambiente em constante transformação. Também é importante saber como se conectar e participar de ecossistemas digitais. Ao considerar a perspectiva do consumidor, do cliente e das situações específicas, é fundamental buscar colaboração entre empresas e grupos para desenvolver soluções e tecnologias que agreguem valor, proporcionando uma experiência e um produto melhores. Acredito que essa seja uma tendência real.

R: Não tem uma fórmula mágica que você possa chegar ao fim e falar “minha jornada está completa. Essa é uma jornada que nunca termina, você deve estar sempre em busca de aprender. “You Must Unlearn What You Have Learned”, Yoda. Quem está na área de pensar sobre o futuro, muitas vezes precisa desaprender o que já sabe, é estar aberto a pensar e a reaprender. Saber que a jornada não termina, é importante olhar para fora da própria bolha. Uma empresa é uma abstração que a gente acredita, é uma forma de gerar valor para o mercado.

"Eu acho que a primeira coisa é: não existe uma única receita para todos os casos, eu acho que precisamos tratar a individualidade de cada segmento, de cada área, isso é fundamental. Aplicar ferramentas ou metodologias de acordo com os objetivos. Eu acho que a primeira coisa é essa, a gente saber dosar, o que usar, onde usar e como usar.
A segunda é: eu dividi o meu time em duas partes, basicamente, talvez três. Mas uma parte é muito core de TI, evoluindo os legados e modernizando os legados que precisam modernizar.

E a outra parte são as áreas que estão diretamente ligadas às áreas de negócios. Cada uma dessas verticais que atendem às diferentes áreas do negócio, atua de uma maneira particular, as áreas que elas atuam, algumas mais ágeis, outras com modelos menos ágeis, mas usando isso de forma que a gente consiga atender os objetivos."

R: A coisa mais difícil e mais importante que a gente precisa fazer em uma companhia, olhando só para a parte de como ela se organiza, é colocar os recursos certos nos locais certos.
Então todo mundo tem alguma habilidade, algum tipo de conhecimento, algum tipo de facilidade. Quando a gente consegue colocar as pessoas certas nos locais certos, a gente verifica praticamente ausência de fricção entre squads, entre áreas, entre processos de governança supercomplexos.”
Vale a pena trabalhar com indicadores super objetivos, indicadores de rentabilidade, indicadores de eficiência. Mas os indicadores que se tornam mais importantes e que são fundação das demais atividades que a gente faz aqui são os indicadores de engajamento. No final do dia nada vence o engajamento.

R: A única vantagem competitiva sustentável de longo prazo, é a inovação. E nós devemos procurar inovação em todo lugar, o tempo todo, porque você não sabe de onde ela vai vir.
A inovação não vem só dentro de casa, ela também vem de fora. Não é apenas fazer diferente, por trás da inovação é muito importante que você tenha uma cultura que permita os colaboradores tomarem riscos.
As empresas que querem permanecer sólidas, que querem se perpetuar, têm que trabalhar cada vez mais a sua cultura fomentando a inovação, fomentando a capacidade dos colaboradores de tomarem riscos.

"A gestão de recursos humanos precisa de uma análise de dados robusta para tomar decisões informadas e alinhadas aos objetivos da empresa. Com o foco crescente em resultados e eficiência, é crucial agir com base em informações precisas. Por exemplo, a análise de dados pode mostrar que o turnover está concentrado em uma determinada camada de liderança, em funcionários com 3 a 5 anos de empresa. Nesse caso, seria necessário revisar os processos de desenvolvimento e carreira para liderança. A interpretação precisa dos dados é fundamental para a tomada de decisões eficazes."

R: As grandes empresas deveriam considerar soluções independentemente do tamanho da empresa que as oferece. Em vez de focar na empresa em si, é importante avaliar o produto que ela está oferecendo e o quanto esse produto pode ser útil para você.

O segundo passo é deixar o ego de lado. Quando se trata de buscar soluções externas para ajudar uma grande empresa, não devemos comparar o custo da solução com o valor de nossa casa, salário ou o carro que desejamos ter, pois isso cria bloqueios. Ao mencionar valores em projetos, é mais produtivo avaliar o quanto essa solução contribuiria para resolver o problema em questão.

Se você parar de considerar todos esses aspectos e analisar apenas a magnitude do seu problema e a eficácia da solução proposta, a combinação será garantida. A conversa sobre dinheiro pode vir depois, quando for necessário avaliar quanto você pode investir para concretizar a solução. Enquanto estiver aberto e consciente de seu valor reduzido, será possível determinar quanto dinheiro você pode destinar a essa iniciativa.
Quanto mais conseguirmos identificar e relacionar problemas com soluções, mais fácil será discutir a implementação e a resolução desses problemas.

Não estou sugerindo a necessidade de utilizar muita tecnologia ou qualquer outra coisa avançada. Estou falando sobre entender o problema e a solução de maneira simples, sem importar o tamanho da empresa, mas sim a capacidade da solução criada por ela para atender à sua demanda.